O limite fronteiriço entre a emotividade e a breguice pura e simples é muito tênue.
Por isso é fácil engasgar quando você tem que falar sobre uma pessoa que divide o teto com você, que há 90 anos vive a vida da melhor maneira possível, que tem uma vida social mais agitada que a sua aos 22, que criou dois filhos e quatro netos e quando senta numa mesa de bar toma um choppinho, que é pra não enferrujar.
Elsa Henrieta Knefeli, ou simplesmente Oma, é essa pessoa. Difícil é conviver com a responsabilidade de carregar esses gens nas minhas células.