sexta-feira, 27 de abril de 2007

Adeus Bridget Jones

Pois é.

Resolvi me despedir da fase gordinha da minha vida e entrei em dieta (Não, não vou postar fotos do antes e depois).

Quem acompanha minha vida sabe que eu já fui gordinha e magrinha e gordinha e menos gordinha de novo e sofro com a balança.

Há um tempo tinha resolvido adotar o estilo Bridget Jones de ser: gordinha e feliz. Isso tem a ver com aquele discurso tipo não-vou-ser-escrava-da-mídia, a verdadeira beleza é interior, não vou me preocupar com esse tipo de coisa porque estou acima disso, mas guess what:

Mentira.

Eu me preocupo sim, um pouco menos que a maioria das mulheres, mas ainda assim, o suficiente pra resolver tomar uma atitude antes que eu vire uma adulta gordinha (ainda não sou adulta, na minha concepção. adulto faz imposto de renda e vai no bracarense. só um ps), e depois uma velha gordinha, e por aí vai.

O importante é encarar o excesso de peso como um estado transitório: não ser, sim estar.

Enfim, comecei ontem e conto com a ajuda de todos para momentos difíceis, como pedir para o cara do Balada misturar meu super shake com um suco de morango e ouvir uma risadinha.

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Peço desculpas pelo marasmo do blog. Prometo me esforçar para não decepcionar meus três leitores de novo.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Vamos fazer um filme

(Renato Russo)

Achei um 3x4 teu e não quis acreditar
Que tinha sido há tanto tempo atrás
Um bom exemplo de bondade e respeito
Do que o verdadeiro amor é capaz

A minha escola não tem personagem
A minha escola tem gente de verdade
Alguém falou do fim-do-mundo,
O fim-do-mundo já passou

Vamos começar de novo:
Um por todos, todos por um
O sistema é mau, mas minha turma é legal

Viver é foda , morrer é difícil
Te ver é uma necessidade
Vamos fazer um filme
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?

Sem essa de que: "Estou sozinho."
Somos muito mais que isso
Somos pinguim, somos golfinho
Homem, sereia e beija-flor
Leão, leoa e leão-marinho

Eu preciso e quero ter carinho, liberdade e respeito
Chega de opressão:
Quero viver a minha vida em paz
Quero um milhão de amigos
Quero irmãos e irmãs

Deve de ser cisma minha
Mas a única maneira ainda
De imaginar a minha vida
É vê-la como um musical dos anos trinta

E no meio de uma depressão
Te ver e ter beleza e fantasia
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
Vamos Fazer um filme

Na mesa de bar

Na onda do pseudo-cultismo, muita gente mente sobre os filmes que já assistiu ou dos livros que já leu, só pra impressionar os amigos ou um/uma eventual pretê.

Na Inglaterra, isso foi pesquisado e 10% dos ingleses afirmaram mentir sobre o assunto.

Engraçado que eu tenho essa nítida impressão aqui no Brasil também.

Aos curiosos, maiores detalhes aqui.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Estou ficando velha

Em um mesmo dia, aconteceram as seguintes coisas:

  • Descobri que um amigo está esperando um filho
  • Outro amigo não saiu comigo porque estava em casa fazendo imposto de renda
  • Uma amiga me contou que vai se casar
  • E um outro, que está apaixonado pela estagiária

Demais para a minha cabeça.

Algumas verdades imutáveis

Seu tempo disponível é sempre inversamente proporcional à quantidade de coisas que você tem para fazer.

(...)

A probabilidade da aula começar cedo no dia que eu chego atrasada tende a 100%. E a do professor chegar atrasado quando eu chego cedo também.

(...)

Não existe celular com as cinco barrinhas de bateria cheias.

(...)

É comprovadamente impossível o vale-refeição durar até o fim do mês.

(...)

André Trigueiro e TVE entraram em um complô para me matar de stress.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Retrato do abismo social brasileiro

Fui viajar com os amigos no feriado.

Nada demais: casinha em Angra, 20 amigos do Rio mais 10 agregados angrenses amigos da dona da casa. Gente acampando no Jardim, fila pra usar o banheiro, miojo no capricho e todos os típicos perrengues de viagem com a galera.

Fizemos uma festa havaiana bombante na sexta-feira (com direito até a saia de juta e flor no cabelo) e marcamos um passeio de barco no sábado. Eu, que não vivo no fantástico-mundo-de-Alê mas também sou mortal, esperava aquela escuninha básica, ligeiramente farofa mas deliciosa, e o principal: fotos no barco com fundo branco. Muito importante o fundo branco.

Eis que surge uma traineira pocotó e aquela operação para entrar no barco. Como a casa não tinha deck, fomos todos com água até a cintura entrar no embarcação, carregando não só nosso kit-barco como também a cerveja e o refrigerante (não precisa comentar que esqueceram de levar água).

Passamos um dia ótimo, tiramos fotos na frente do catamarã do Hotel do Frade (fundo branco!) e, no final do dia, voltamos pra casa. Ao chegar, cogitamos pedir aos donos da casa vizinha pra usar o deck deles. Desistimos da idéia quando percebemos que estava rolando um super-almoço-com-garçom-e-tudo e quatro lanchas estacionadas. Jovens de cabelos lisos e brilhantes e aquela coisa toda. Enquanto isso, na nossa casa pessoas vestidas com canga e abadá faziam um churrasquinho numa churrasqueira impovisada ouvindo pagode (sintam o drama).

Saímos do barco naquela farofada e ficamos olhando pro mar e conversando sobre a outra festa, dizendo que naturalmente eles iam querer entrar na nossa casa pra dançar funk, em vez de ficar naquele marasmo do jet set. Eis que uma amiga minha, após uma longa observação do deck de outrem, avista ninguém mais, ninguém menos que minha irmã. Isso mesmo, minha irmã. Sangue do meu sangue, mesmo pai e mesma mãe (pelo menos que me conste).

A indivídua ainda por cima me pergunta se eu estava realmente naquela farofada, e dada a minha afirmativa, solta a máxima: "Babi, não me mata de vergonha" .

É, mesmos pais, mesma educação alemã na mesma escola e eis que estávamos separadas por uma casa e um universo de distância. Mas pensando bem, gostei muitíssimo da minha viagem.

Tem coisas que o dinheiro não compra. Festa havaiana com musas vestidas a caráter é imperdível. Ver João Paulo perdendo a linha no axé não é pra qualquer um. Os meninos dançando Backstreet Boys (é, Backstreet Boys) muito menos. As outras coisas ficam pra quem foi na viagem. E que venham muito mais farofadas.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Se alguém conhecer uma boa atriz, favor avisar


(...) não tem remuneração. É por amor à arte, pura e simplesmente.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Clásse Média - Max Gonzaga

É... Vi no youtube e gostei.


Sou classe média.
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal


Sou classe média,
compro roupa e gasolina no cartão
Odeio "coletivos"
e vou de carro que comprei a prestação

Só pago impostos,
Estou sempre no limite
do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um
Pacote CVC tri-anual

Mas eu tô nem aí
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não tô nem aqui
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda

Mas fico indignado com o Estado
Quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado
Que me estende a mão

O pára-brisa ensaboado
É camelô, biju com bala
E as peripécias do artista
Malabarista do farol

Mas se o assalto é em Moema
O assassinato é nos Jardins
E a filha do executivo
É estuprada até o fim

Aí a mídia manifesta
A sua opinião regressa
De implantar pena de morte
Ou reduzir a idade penal

E eu que sou bem informado
Concordo e faço passeata
Enquanto aumento a audiência
E a tiragem do jornal

Porque eu não tô nem aí
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não tô nem aqui
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda

Toda tragédia só me importa
Quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar
Quem já cumpre pena de vida

domingo, 1 de abril de 2007

Mangia che ti fa bene



Ando sem tempo para nada. Nada mesmo. Não obstante, insisto em ocupar meu não-tempo com coisas as mais variadas possíveis, como comer compulsivamente no Koni Express. Putaquepariu, dá vontade de matar o infeliz que teve a idéia de abrir uma temakeria do lado da minha casa!

Agora gasto expressiva parte do meu não-dinheiro e do meu não-tempo comendo temakis.


A quem quiser experimentar, faço a minha lista dos favoritos.

TOP 5 KONIS:

1 - Poke (salmão, atum, ovas, tempura e gergelim)

2 - Roast Tuna (rosbife de atum com um molho de shoyu e mel. indescritível)

3 - Tartar de salmão (auto-explicativo)

4 - Salmão completo (salmão, cebolinha e gergelim)

5 - Filadélfia (salmão e cream cheese)