En Transito en Buenos Aires

Após uma noitada linda, acordo de ressaca, tomo as últimas providencias e... off I go.

40 minutos de atraso, 3 horas de voo de Aerolineas, eu em meio as hermanos argentinos, eis que chego em Buenos Aires e putaqueopariu, que frio.

Pelo menos a vista aérea da chegada aqui é muito bonita, todos os angulos sao muito retos! [pergunta: bs as é uma cidade planejada?]

Aqui chegando, constato mais uma vez que pareco uma retardada falando espanhol, que amo meus amigos, que estou com medo de ficar sozinha na Big Apple e tal.

No momento, tento nao pensar nessas coisas e já visitei todas as lojas do free shop que ainda estao abertas (é uma da manha), ja andei de um lado pro outro, ja devorei meu guia de nyc, ja tentei puxar papo com as atendentes da cafeteria... vida que segue.

Nova York, aqui vou eu.

Correr mundo

- Eu caibo aí!
- Não, nao cabe.
- Sim, caibo. [entrou na mala. e coube.]

Foi assim que eu percebi que eu não precisava ficar escolhendo a dedo entre as minhas roupas. Eis a maravilha da viagem com malas. Era só pôr tudo o que eu tivesse vontade de levar.

De mochila, cada band-aid que você escolhe levar consigo pode, e muito provavelmente vai, virar motivo de arrependimento futuro. Todo o seu espaço mochilíceo é mininciosamente calculado e ai de você se errar na conta e levar mais calças do que precisava. São noites de auto-penitência.

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Trade-off moderno:

iPod nano de 8 GB ou iPod normal de 30GB?

Praticidade ou capacidade ilimitada de armazenamento?

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O que uma pessoa faz das 22h às 4h em um aeroporto? Aceito sugestões.

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Virei monotemática. Droga.

A equipa, os telemóveis e as estrelas

Conseguimos.

Depois de altos, baixos, sustos, locações caídas, anjos salvadores, microfone quebrado, esticadas de filmagem, mebros da equipe com fome e broncas do Vasco, conseguimos.



Me orgulho muito em dizer que fiz parte desta equipa [piada interna, normalmente eu falo equipe] e acho que aprendi muito sobre trabalho em grupo, cooperação e teoria dos jogos.



Não quero fazer um post meloso, mas essa galera merece.


Palmas. Menos para a nossa still, Helena "still não sai na foto" Salomão

updates

...tenho tido muito pouco sono, algumas preocupações e um ou outro momento de descontração. sempre acreditei que a vida só valesse a pena por causa daqueles poucos momentos onde você não está pensando nem nas coisas que já aconteceram nem nas que ainda vão acontecer, simplesmente vive. e isso tem acontecido às vezes.

tenho aprendido coisas cobre cinema, tenho conhecido muitas pessoas, e muitas pessoas têm achado que eu faço cinema. fui inclusive inquirir sobre a possibilidade de mudar de curso no departamento, mas fui desrecomendada pela valeria, que trabalha no departamento há anos e deve saber do que está falando.

não tenho tido muito tempo para pensar na minha viagem, não sei o que vou levar na mala e fico me perguntando o que vou fazer quando chegar em nova iorque. pensei em chegar sozinha num bar, sentar no balcão e pedir uma cerveja, mas minha amiga finha me proibiu. disse que cerveja dava uma péssima impressão e que mais valia eu pedir um cosmopolitan. então tá.

tenho ouvido muita música, descobri que A-DO-RO novos baianos e que meu iPobre fatalmente vai ter que ser substituído. outro dia passei dez minutos procuramdo "kung fu fighting" e vi que isso não é vida.

nas minhas muitas e muitas horas dedicadas ao filme, descobri que eu tenho muita sorte de ter entrado num filme com uma equipe tão fantástica, e provavelmente é por causa deles que eu ainda não enlouqueci. e é engraçado o componente aleatório da vida, das pessoas que você conhece e depois desconhece e descobre que não-sei-quem é primo e por aí vai, e por algum motivo as minhas conexões costumam ser mais bizarras que as das outras pessoas.

tenho lido muito pouco, e este blog está meio jogado às traças, mas não tem problema porque em nova iorque eu tenho planos de atualizar ele sempre, e pode ser que esse plano não se concretize, mas a idéia é essa. aliás peguei várias dicas legais com várias pessoas interessantes e se alguém mais tiver vou ficar muito muito muito feliz.

acho que esse post está meio longo e isso provavelmente se deve ao fato de eu estar com muito muito sono e se você está lendo até esse ponto você é muito paciente, ou não tem nada pra fazer, ou está com saudade de mim ou sei lá. assim como o amarante, acho que eu já não sei mais.

Mulher à beira de um ataque de nervos

Caros amigos,

peço muita paciência comigo nas próximas duas semanas. Conto com o apoio de todos quando eu tiver ímpetos assassinos ou começar a me descabelar.

Há uma linha tênue entre o pique frenético da produção e a neurose, e não sei mais de que lado da linha eu estou.

OK, Babi, não é nada demais, respira fundo, cinco minutos de mente quieta e coluna ereta resolvem 100% dos seus problemas.

... mas quem já viu meditação descolar um sungun? ou uma caixa de elétrica? ou alguma das 10 mil coisas que eu tenho que descolar?

Oba

With a little help

Tem dias em que só o que te salva é a companhia de amigos queridos, duas garrafas de vinho e Beatles, muito Beatles.

Ik smelt voor jou

Feriado estranho.

Até sábado:

Filmes: 1/2 Cinema Paradiso, 1 Clerks II

Estudos: 1 Trabalho sobre Rádio Digital, 2 capítulos de A Casa e a Rua

Horas Passadas em Casa: 64

Konis: 4

Unidades tóxicas de cigarro: demais

Unidades alcóolicas: umas 5

Cortes radicais no cabelo: 1

Furadas incontestes: 1

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Mas hoje tem Los Hermanos. E ainda é sábado.

Está tudo registrado

André Trigueiro

A prova do crime

A prova do crime

O primeiro passo

Desde o início desse ano ando tendo sucessivas crises de consciência. Quem me fez perder o sono foi André Trigueiro, querido professor de Jornalismo Ambiental.

Agora não consigo mais fazer certas coisas que eu antes achava normal, morro de nervoso quando vejo muitas embalagens, penso e repenso no que eu compro, como frango e peixe culpadíssima, mas continuo recomendando a disciplina aos amigos, que dizem que estou ficando chata com "essa história de meio ambiente". Não vou nem comentar essa parte.

Pois bem, hoje nossa turma foi neutralizar as emissões de carbono ocasionadas pela existência da disciplina plantando mudas de árvores no campus da PUC.

Plantei uma muda de Aroeira-da-Praia, ou Schinus terebenthifolius Raddi, em frente ao Edifício Leme. É a chamada pimenta rosa, ou pimenta francesa. Olha que linda ela vai ser quando crescer:

Agora só falta escrever um livro e ter um filho. Fácil, fácil.

O No Mínimo subiu no telhado

A má notícia:

O No Mínimo vai acabar.
Sim, isso é um desastre. Não sei o que vou fazer com minhas tardes na frente do computador. Muito menos onde vou achar conteúdo semelhante de graça e online. O No Mínimo é foda. Faltam mulheres lá, mas constinua sendo foda. Ninguém tem um pai dirigindo a área de patrocínios de uma grande empresa?

Enfim, tudo que é bom dura pouco.


A boa notícia:

O Bukowski existe. E vai ser uma das locações do filme que estou produzindo.
Fomos lá com essa desculpa e saímos às 5 da manhã, depois de ter fumado narguilê e se esbaldado na pista, onde tocou desde clássicos anos 80 tipo The Cure até coisas mais contemporâneas tipo Blur, Weezer, Strokes e tal. Sem falar nos mais-que-clássicos The Doors e Beatles. Finalmente esta que vos fala conseguiu sair para um lugar onde á música é agradável, sem por isso sacrificar o social.

Além disso tudo, o Bulowski fica numa casa fofa e a entrada (R$17, R$ 13 com nome na lista) inclui narguilê, sinuca e dardos. Sem palavras, meus caros.

É claro que daqui a pouco vai ser descoberto pela Veja Rio e aí, mermão, já era. Corram lá.

Chico

A qualidade da imagem aí de cima é inversamente proporcional à do show de ontem. Emocionante, emocionante, emocionante.

Apesar do repertório idêntico ao do Canecão, no Circo a galera canta muito mais junto, o público tá ali em pé, artista nenhum resiste a isso. Não tenho palavras pra descrever todo mundo junto cantando João e Maria no bis, a galera tentando sambar apesar estar espremida e a atmosfera do lugar.

Podem falar que o cara é superestimado, que a voz dele é horrorosa, que ele é marketeiro, o que for. Pra mim, manda muito bem. Eu pegaria.