sábado, 19 de maio de 2007

Parque da Cidade

Um passeio fotográfico pelo Parque da Cidade, favela na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.











Flores na janela.














A placa e a sombra.




Muitas e muitas escadas.




















quarta-feira, 16 de maio de 2007

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Nuth do Centro (ou Uma Versão Light do Inferno)

Estranho esse hábito da juventude de frequentar boates. Não que eu esteja me excluindo da juventude carioca (na verdade deveria, posto que sou mineira), mas não consigo achar normal.
Você se despenca para um lugar onde você é obrigado a pagar para entrar. No caso das mulheres, até costuma ser algo tranquilol, mas homens têm que arcar com preços absolutamentes nâo condizentes com a realidade brasileira.
Lá chegando, os drinks têm preços nada convidativos (vide lata de Skol a R$ 6 e Smirnoff Ice a R$ 10), os seguranças são intimidantes e a música muito alta, ou seja, nada de discutir astrofísica.
Os homens assumem a postura de caçadores e ficam checking out as gatinhas, que fazem a dança do acasalamento. Quando o cara acha que talvez-aquela-ali-dê-condição, parte para o ataque. Se ela acha que não consegue outro melhor, pega. Se não, o processo recomeça.
Isso sem falar que o cuidado com o nível de decibéis na rua faz esses lugares não terem ventilação nenhuma, ou seja: nuvem tóxica de fumaça.
E fica a angústia: Serei eu uma eterna chata condenada a frequentar lugares dos quais não gosto por causa de amigos queridos?
PS: (Devo admitir que o álcool faz maravilhas e ao fim da noite já estava achando tudo lindo, dançando funk e me divertindo horrores. Não espalha.)

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Matseivah do blog

Agonizante. Jogado às traças. All alone. Assim está meu blog, para o qual estou prestes a organizar um matseivah (quem não sabe o que é, procura no Google, mas é tipo uma cerimônia que os judeus fazem no aniversário de um ano de morte).

Resuminhos, entonces:

Minha dieta vai para o mesmo rumo do blog e dos Los Hermanos. É humanamente impossível sobreviver de shakes. Principalmente quando você recebe uma horda de primos chilenos alcólatras e gente-fina-a-vera. É preciso mostrar o Devassa, bestes Bier in Rio. Depois das cervejas, fica deveras complicado se comunicar em portunhol misturado com alemão e inglês. No way, José.

Só a Divina Providência para tirar minha conta do vermelho. Aceito doações no Banco do Brasil.

Minha fase de cabelos lisos durou um dia. Quem viu, viu.

É possível se divertir, e muito, em uma festa de 90 anos.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Idéia inSana (uma tentativa do blog de fazer jus ao nome, já que ando mais perdida pela Zona Sul mesmo)

Antes de chegar, ainda na estrada, ficava tentando visualizar.

Tá certo que é difícil visualizar alguma coisa quando se está morrendo de sono, com a sua mãe ao lado dando pitaco a cada mudada de marcha, mas ainda assim vizualizava.

Uma vilazinha bucólica, jovens com blusas do Bob Marley e touquinhas de crochê sentados na grama com artesanato em cima da canga querendo vender poesia, aquela marola. Visualizava mamãe tendo ataques de nervos com essa juventude sem rumo, que nos anos 60 fazia algum sentido, hoje é só um bando de desocupados.

A cada quilômetro rodado, me desesperava com a iminência do desastre de três dias sozinha no Sana com a minha mãe .

Mas descobri que o Sana é um lugar maravilhoso. Eu não fumo maconha e nem sou muito fã de reggae, e ainda assim achei maravilhoso.

É uma vilazinha pequeninha, com duas ruas asfaltadas. Pra chegar, depois de Casemiro de Abreu tem sete quilômetros de estrada de terra. Acho que por isso que não farofou geral, destino inevitável de qualquer cidadezinha descoberta por ser calma e agradável.

As cachoeiras são lindas, e os mais kamikazes (não é meu caso meeesmo) fazem o que eles chamam de circuito. Você pula do pai, escorrega na mãe e pula do filho de novo, ou vice e versa, já não me lembro mais.

Para os não-tão-intrépidos (meu caso), as piscininhas naturais são uma delícia e a água nem é tão fria assim.

À noite, os barezinhos todos lotam com alguém tocando música ao vivo. Os músicos são surpreendentemente bons e você fica lá no friozinho, tomando choconhaque e ouvindo MPB. SEN-SA-CIO-NAL.

Quem se habilitar, me chama que eu vou.