quinta-feira, 25 de outubro de 2007

if

se voce pensasse, eu trocaria.
se olhasse, eu falaria.
se quisesse, eu dançaria.
se lembrasse, eu escreveria.
se lesse, eu saberia.
se voltasse, eu sorriria.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Tim Maia homenageado pela Orquestra Imperial na quarta-feira. Oba.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

cada um com os seus pobrema

Tudo vai acontecendo e parece que o mundo sempre conspira, só que você pode estar do lado dele ou não. As pessoas que lêem auto-ajuda já aprenderam isso, bobos de nós que não lemos O Segredo e portanto nunca seremos felizes de verdade.
Correr na praia é uma odisséia, principalmente quando você se acostuma a ter uma joana do seu lado correndo junto, aí parece que sem ela nem os Novos Baianos resolvem a pendenga e você é obrigado pelas circunstâncias a apelar para o embalo do Justin Timberlake.
O período de G1s consegue se tornar mais irritante e caótico cada ano que passa, e por alguma lógica que meu limitado QI não consegue compreender, sempre parece que quanto mais tempo, menos tempo.
Às vezes você tem que se contentar que nem todos os momentos da sua vida vão ser parecidos com aquela cena do Jules & Jim onde eles correm pela ponte, e tem que se resignar com o fato que você não consegue dormir cinco horas por dia e não ter olheiras, e tem que aceitar o fato que você tem que tomar decisões sozinha e começar a pensar em dinheiro e em sair de casa e em supermercado e lavar roupa e tudo isso parece tão distante.
E tudo isso dá muita preguiça.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Felizes para sempre

Já mencionei que estou ficando velha? Pois é.

Itaipava recebeu neste sábado um grande evento que abalou o pedágio e lotou as pousadas, casamento de uma amiga minha há 19 anos.

Depois de analisar a situação friamente por todos os ângulos e concluir que ela estava ficando louca, cheguei no casamento e chorei. Todos aqueles argumentos intelectualmente impecáveis, e a breguice mais óbvia passa por cima disso tudo e se impõe. Não aguentei aquela coisa, ela entrando ao som da marcha nupcial, ele lendo votos pra ela. Lindissimo.
Do resto da festa eu não lembrava muito não, mas minhas amigas fizeram questão de ajudar. Era um tal de casamento fake, espumante pra dentro, verdades pra fora, tombos, antigos casos, reuniões, quiche de brie, bob´s na madrugada, biscoito da pavelka, sapato trocado. Me peguei pensando quem poderia se casar só pra dar uma festa bacanésima dessas. Alguém se habilita?

Para as desavisadas, só uma dica: evitem comprar seus vestidos no up fashion a menos de um mês do evento (mas se acontecer, levem na brincadeira).
O FESTIVAL foi ótimo. Com certeza, minha dedicação ao FESTIVAL consumiu 100% das minhas horas acordadas e me deixou praticamente monotemática. Eu acordava FESTIVAL, almoçava FESTIVAL e sonhava FESTIVAL.
Não é de se estranhar a falta de posts nesse espaço, tenho certeza que as minhas notícias sobre o FESTIVAL interessavam, quando muito, a mim mesma.
Conheci gente, me dei bem com a equipe, fui apresentada ao Diego Luna, jantei com o Ricardo Darin, tietei um pouquinho, não fui correr nem uma vezinha, descobri que a galera de cinema é legal ma no troppo. Além disso, as festinhas da tenda renderam algumas estatísticas, a maioria impublicável. Deixa pra lá.