terça-feira, 31 de julho de 2007

Bota a cerveja pra gelar que eu tô voltando.

domingo, 29 de julho de 2007

Surreal.
Um telhado, muitas pessoas, alguma cerveja, muito calor e uma temática: piratas.
Fui convidada para essa pequena pérola da vida noturna do East Village e lá fui eu com meu outfit superbacana (que nao da pra ver inteiro na foto).
A banda era composta desses loucas da foto e suponho eu que estava fazendo seu gig anual. Quem precisa de uma banda de piratas?
Vovó e eu compramos nossos acessórios numa loja de fantasias dessas que so tem aqui (enorme, trinta mil opcoes, bons preços) e nao deixamos a dever para as outras produçoes.
Vou-me na terça e nao quero falar sobre essa situacao.










sexta-feira, 27 de julho de 2007

Nobu


Nobu. As vezes a única palavra pra descrever comida é putaqueopariu.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Duas boas notícias

A Vovó chegou (pra quem nao sabe, Vovó é um amigo)... e consegui ir ao Nobu.

terça-feira, 24 de julho de 2007


Cinegrafista, repórter e estagiária fazem uma pausa para coxinha.

Que isso.


domingo, 22 de julho de 2007

Navegar é preciso

Viver nao é preciso.

Viajar está, sem dúvida alguma, entre as TOP 5 melhores coisas da vida. Nao sei como tem tanta gente que, podendo, nao viaja.

Andar por aí, ver coisas diferentes, ouvir outras linguas, provar novos sabores, se perder, se deixar surpreender... nao quero mais nada nessa vida.

Acho que o mais legal de tudo é o fator imprevisibilidade, onde uma rua errada te leva ao lugar certo, uma pessoa certa te leva ao lugar errado e por aí vai.

De qualquer forma, falo isso tudo porque estou amando essa temporada, nao canso de me surpreender com a cidade e estou em desesperada pq so tenho mais 9 dias.

Hj fui no Whitney Museum ver uma exposiçao sobre o Summer of Love, basicamente uma retrospectiva da psicodelia dos anos 60. MUITO bom. O melhor de tudo era o audio guide, que dava uma trilha sonora da exposiçao de acordo com a obra sendo vista.

TOP 5 Summer of Love:

1) Grateful Dead - "I know you rider"
2) Jimi Hendrix - "Are you experienced"
3) The Rolling Stones - "Wild Horses"
4) Frank Zappa & Mothers of Invention - "Willie the pimp"
5) Janis Joplin - "Raise your Hand"

Sobre minha night de sábado

Bizarro. Fui a uma boate na Broadway com 48, estilo Baronetti supersized, chamada The Spotlight Club. Fila enorme, US 25 pra entrar e o amigo do meu amigo de alguma forma bizarra conseguiu colocar a gente pra dentro sem fila e sem pagar, só no jeitinho. Olha que o cara nem brasileiro era.

Acontecia uma festa de lançamento de lingerie, com todos os clichês possíveis. No palco, umas 15 mulheres de lingerie faziam guerra de travesseiro, enquanto os homens na pista babavam. Já estava achando isso bizarro quando um cara vestido de ursinho de pelúcia entra no palco e começa a dançar a la Schwarzenegger in Rio (nao viram? youtube!) com as "modelos".

Demais para a minha cabecinha provinciana.


sexta-feira, 20 de julho de 2007

Fotos


Novas fotos: uma no post sobre a praia, uma no post da boate, uma aqui.

Não é o fim do mundo

Minha péssima experiência com boates em nova-york foi substituída por memórias muitíssimo mais doces. Descobri: O negócio é nunca esperar nada.
Andava displiscentemente pelo West Village quando Peter me liga me chamando pra ir a um show de uns amigos dele. Falei que ia ter que passar em casa porque estava de havaianas, mas aparentemente todo mundo só sai assim por essas bandas.
Fomos a um bar chamado Piano's, no Lower East Side. Eu estava imaginando uma coisa meio kitsch, com, bem, um piano e um carpete vermelho. Realmente não esperava um barzinho da moda com decoração tropical-safari, com direito a uma girafa iluminada no jardim de inverno.
Enfim: foi minha mariuzinn nova-iorquina. Depois de duas Tequilas e três (tirei o atraso!) Cosmopolitans, me acabei ao som de cumbia e hip hop na pista. Tava na hora.
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Minha primeira entrevista sozinha e pra onde me mandam?
H. Stern.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O primeiro a gente nunca esquece

Ontem tive meu primeiro susto nova-iorquino.
Ainda meio abalada com as notícias de Congonhas, saí do estágio e fui dar um rolé pela Times Square, loja da Virgin e tal. Num daqueles painéis enormes luminosos tinha um vivo da CNN transmitindo imagens de uma explosão uma rua abaixo da minha.
Estou bem, no entanto, e não foi nenhum ataque terrorista, só um cano que explodiu. Mas morreu uma pessoa e 30 ficaram feridas, cobertas de lama contaminada por amianto.
Em falar em loja da Virgin: graças a Deus entrei lá sem dinheiro. Porque eu ainda compro CDs, mesmo na era digital. Gosto de pegar o CD na mão, olhar o encarte, ouvir na ordem em que ele foi concebido. Aquilo lá é o jardim do Éden cheio de maçãzinhas em forma de CD.

ha!

"Festa mineira, você sabe, é assim: vai chegando todo mundo que é primo de um amigo que conhece o sobrinho do tio do dono da festa. Porque em Minas é todo mundo primo."

Viram? A Carla Rodrigues não me deixa mentir.

terça-feira, 17 de julho de 2007

E os escarpins foram pra night.

A night - quasi gescheitert

Eu acredito que as coisas só mudam quando você para de esperar. Expectativa é uma merda.

Fui sair com a minha pseudo-prima (sim, tenho muitos pseudo-primos) no sábado. Ela me levou pra uma boate em Alphabet City, que tem esse nome simpático porque as avenidas do bairro são A, B e C.

Eu achava que os garotos no Rio eram sem-noção, mal-educados e agressivos. Cara, aqui em Nova York eles perdem a linha. Posso ter ido nas boates erradas, mas tive uma péssima impressão.

Estava quente, cheio, os caras sem-noção lá, as amigas da minha prima dançando de uma maneira deveras bizarra, meu escarpin vermelho sendo pisoteado e eu tendo que conviver com o fato que você pode fumar narguilê lá dentro, mas não pode fumar um cigarro.

Quem quer fumar tem que ir pra uma área minúscula demarcada do lado de fora, onde qualquer conversa que ultrapasse o nível de decibéis de um sussurro é agressivamente interrompida por um segurança mal-encarado.

A boa notícia é que depois de uma intensiva campanha, consegui fazer a galera sair de lá e ir comer pizza, e conhecemos uma quantidade de pessoas aleatórias e legais. Ficamos conversando até depois das seis, e agradeci o fator acaso da vida.


segunda-feira, 16 de julho de 2007

Babi Simpson

heheheheh

Quebra-cabeça

Tem dias que você olha pra cima,
olha pra baixo, olha pros lados.
Não adianta: você sabe exatamente
o que está faltando.

sábado, 14 de julho de 2007

Peanuts


Após algumas tentativas frustradas, eu e meu escarpin vamos desbravar a night de Manhattan.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Sobre estar sozinha numa cidade estranha


(1) sozinha

Quando digo sozinha, me refiro principalmente ao fato de estar morando sozinha. Mas também ao fato de não ter um leque de amigos acessíveis.

(2) cidade estranha

Nova York é e não é estranha. É pelos motivos óbvios, e não é porque é uma cidade famosa, então acaba que você sempre reconhece um ou outro ponto de livros, filmes, fotos etc.

(3) sobre estar sozinha numa cidade estranha

É bizarro.

Na rua, virei uma flanadora (referência tosca ao flaneur). Vou andando, observando e pensando. Quando não tém ninguém do seu lado pra conversar, você não consegue escapar de si mesmo e das suas questões existenciais. Você pensa.

Penso na vida, reparo em certas coisas curiosas. Nunca tinha notado a quantidade de escadas de incêndio nos prédios aqui em Nova York. Também vejo o quanto esse é um país onde as coisas são essencialmenet descartáveis: tudo. A média de volume de lixo produzido por indivíduo deve ser altíssima.

Ouço música. Parece que algumas foram compostas especialmente praquelas situações específicas. Vejo que Gotan Project combina com metrô, e Chico Buarque com o Central Park.

Nova York é o lugar ideal pra ir sozinha, porque sempre tem alguma coisa pra fazer. Ainda não tive coragem de entrar sozinha num bar e pedir um cosmopolitan, mas esse é o próximo passo.

Em casa é terrível. O som dos seus passos ecoa pela casa, parece que faz questão de te lembrar a cada momento que você está sozinha. Aí você tem que fazer decisões que sempre pareceram tào simples. Pra onde vou, que livro comprar, com que roupa, o que vou comer. Sem ninguém pra ajudar.

Tem horas que é bom não ter ninguém. Ninguém pra encher o saco, ninguém pra te acordar.

Sabendo que é só um mês, fico tranquila. Mais que isso, sei não.

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Acabo de reparar que hoje não só é sexta-feira 13, como também o primeiro dia do meu inferno astral. Deve ser o porque do meu post melancólico.

terça-feira, 10 de julho de 2007

o iPhone e eu


Como as transferencias de fotos camera-computador estao temporiariamente fora de serviço, tive que apelar para essa foto minha com o iPhone feita, veja so, por um iPhone. Viva a Apple Store que parece a pirâmide do Louvre.
Alias: o iPhone nao é tudo isso, mas é mais do que eu imaginava, além de ser realmente fácil de brincar.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Vamos a la playa: uma experiência antropológica

Não tinha como dar certo.





Ao ouvir o convite da minha prima para ir à praia em Long Beach no domingo, fiquei com um pé atrás. Depois da insistencia da minha mae, que acha que eu estou muito sozinha aqui, acabei cedendo e indo, mas nao tinha como dar certo.





Depois de acordar tarde, fazer compras e tomar café da manhã, preparei minha mochilinha e fui pegar o metrô pra Penn Station. Sabe-se lá porque, os nova-iorquinos têm uma certa dificuldade em informar você de mudanças no esquema do metrô. e depois de uns 20 min esperando, vi que tinha algo errado e que a linha simplesmente não estava correndo no domingo.





OK, passei por uma super passagem subterranea para a outra linha e cheguei a Penn Station, de onde eu peguei um trem de U$ 7 com destino a Long Beach.





50 minutos e um New York Times depois, chego em Long Beach e ligo pra minha prima Tessa, que fala que é super tranquilo ir da estação até a praia e tal, só vira a primeira esquerda. Não. Direita. Peraí... Acabaram os créditos do meu celular.





Diante desta triste realidade, perguntei o caminho até a praia e consegui chegar num troço tipo uma passarela cheia de pessoas e barraquinhas vendo coisas fritas. Mas o melhor de tudo era uma poltrona enorme, chamada de the Big Chair, onde as pessoas tiravam fotos, sabe-se lá porque. Achei uma rampa para a areia e fui andando, quando uma moça dentro de uma cabine grita e fala que eu tenho que pagar o ticket de acesso de U$ 10. Dez dólares para ir à praia!!! Que nem é tao boa assim.





Cheguei, por um golpe de sorte consegui distinguir a Tessa e seus amigos tomando vinho de cereja japones e conversando em cima de um edredon (!!!) e por lá fiquei ouvindo hip hop (!!!) e ragga jungle (!!!) , mas ok, vamos conhecer novas culturas, né.





Saindo da praia para a estação, ainda consegui ser abordada por um grupo de dez adolescentes bizarros, até que eu dei um grito de "leave me alone" e eles assim o fizeram. Pelo menos eles obedecem.


Meu mundo caiu

Muito bem observado pelo amigo Mario: meu mundo caiu (links abaixo à direita) .

O No Mínimo acabou e o Pandora não dá mais acesso a IPs fora dos EUA.

sábado, 7 de julho de 2007

Welcome to the States

O André Trigueiro vai me matar.
Eu, que julgava ser imune aos apelos do consumismo desenfreado, devo admitir: sucumbi.
Sucumbi, afundei, muito bonito. Após uma semana de compras tímidas, hoje nao fiz nada senao comprar, comprar, comprar.
Cara, eu comprei dois escarpins. Quem me conhece sabe o quao surreal isso é. Eu nao uso nem salto alto, que dirá de bico fino! E dois! Mas estava a U$ 10, aí eu comprei.
É um sentimento inexplicável, esse que faz mulheres quase se estapearem na frente de araras na promoçao, que faz filas na porta de lojas, que lota os shoppings e me faz comprar dois escarpins!
Mais uma visita a uma loja que a Manu, no guia que ela fez pra mim, classificou como imperdível e pronto. Perdi a linha, lost the line, habe die Linie verloren.
Esse foi só um desabafo necessário, porque no fundo, no fundo (e essa é a pior parte), eu nao me arrependi. Senti uma pontinha de culpa, mas arrependimento nao.
Pra compensar, depois passei no Whole Foods Market pra comprar comidas orgânicas de fazendeiros locais. É.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

O Google ainda vai dominar o mundo


Que medo da nova ferramento do Google Maps: Street View.


Na falta de fotos da minha câmera (esqueci o cabo USB no Brasil), eis a foto que eu achei do prédio que eu trabalho (que não está mais em obras, by the way).


quinta-feira, 5 de julho de 2007

(4)

Andando pelas ruas por aqui me sinto num clipe do Strokes. Todo mundo muito apressado, muito moderninho, muito nova iorquino. Btw, vi hj um cara com uma blusa que dizia o seguinte: Welcome to New York. Now get out. Os nova-iorquinos parecem realmente nao gostar muito dos turistas.
Fui assediada outro dia na rua por um daqueles caras enormes que usam roupa de basquete. Experiência nada agradável, mas uma santa me salvou e foi dar um chamado no cara. Engraçado que eu, com a minha experiência carioca, não tinha achado legal e tal, mas não me ocorreu que o cara estivesse fazendo uma coisa errada.
Ah, sim: Os dois assuntos mais comentados do verão: O iPhone (estão todos apaixonados) e o Live Earth. Fui hoje lá no Estádio do Giants com a Grobo fazer uma passagem dos preparativos com o repórter, estou até me sentindo importante. Em falar nisso: vai ou não vai ter no Rio?
Por último: comprei um celular. Que estava em chinês e eu não conseguia arrumar, mas agora aparentemente já está ok. Assim acaba minha cota de atualizações por agora.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Segundo Dia


09h40 Acordo atrasada, corro pra Globo, chego à tempo.

10h00 Dia um pouco mais útil, corri atrás de um guru de yoga aqui de NY que nasceu em Pirapora, MG

12h30 Pego o metrô para encontrar meu Tio Clemens, que é alemão e trabalha na ONU, para almoçar. Mais um restaurante para a minha lista de bonzoes! (Thai Nam: 137 E 45th St)

16h57 Continuo na Globo e hoje vou para o subúrbio (leia-se Long Island) para passar o 4th of July com meu tio, que nem é americano nem nada. Provavelmente amanha eu nao posto.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O primeiro dia

Estou completamente encantada com essa cidade.

Desde as ruas largas até a variedade de pessoas que voce encontra por ai: tudo foda.

Fui trabalhar hoje na Globo e nao fiz muita coisa, mas aparentemente amanha comeca o mundo real. A Globo fica no prédio da AT&T na Av of the Americas, super chiquerérrimo, e é surpreendentemente bonita e organizada. Conheci meus pseudo-chefes e fiquei bem animada, tenho ate uma mesa so pra mim.

Alias, aviso aos navegantes que passo a maior parte do meu tempo conectada no skype com o login adamsmovel, me adicionem please!

Hoje trabalhei, dei uma volta na Broadway, fui almoçar sozinha num chines espetacular, depois voltei pro apartamento e fui jantar com o mesmo amigo de ontem num lugar muito foda: Kenka.
Assim meio underground, um restaurantezinho japones no east village que tem porcoes pequenas e muito baratas: comi bolinhos de arroz com saquê e paguei 10 dol! Bom sinal: o lugar é cheio de japoneses! Dica do Cesar, mister 5 K.

Cheguei

Que medo desse meu último post em Buenos Aires! Nonsense geral. Eu tenho a desculpa de estar meio atordoada na hora que eu escrevi, mas nrem tanto.

Enfim, depois da via crucis Buenos Aires - Miami de Aerolineas e tres horas de atraso, cheguei relativamente sa e salva ao apartamento que vou ficar aqui em Manhattan.

Nao tive muito tempo de explorar as redondezas, mas ontem ja fui jantar num lugar super gracinha aqui em TriBeCa com um amigo de uma amiga e hoje de manha fui procurar um supermercado pra comprar meu kit de sobrevivência: iogurtes, granola e um prato de comida congelada (nunca se sabe).

Agora vou partir pra Grobo =)