domingo, 2 de setembro de 2007

Diário de uma jovem hipocondríaca

Meia-noite e dor, muita dor. Aquilo já vinha se manifestando há algum tempo e eu só nos paliativos, tipo gargarejo com própolis (que eu insistia em chamar de bocejo com brócolis às sete da manhã) e uma echarpe eventual. Sei que à meia-noite de um dia que só podia ser sábado, porque doença sempre escolhe o ápice do fim de semana pra encher o saco, a garganta começou a doer como nunca. Depois de jurar pra mim mesma que nunca mais ia fumar um cigarro na vida nem ia andar na praia com ventos fortes, sucumbi e chorei.
Mamãe em BH, papai dormindo, eu nervosa. Nao aguentei, acordei o véio e disse que tínhamos que ir pro hospital imediatamente, estava sentindo minha garganta se fechando e já visualizando meus dutos entupidos de pus, aquela cena de filme de terror. Papai pega a chave, vamos pro carro, chegamos na Policlínica (anotem: lá tem emergência de otorrinolaringologia, com certeza uma das maiores palavras do dicionário). A médica de plantão, após ser acordada, examina minhas partes otorrinolaringológicas e, ao terminar, vira pra mim e diz: "É, sua garganta está vermelhinha." Como assim vermelhinha??? Eu quase morrendo e é isso que ela me fala??? Pensei, mas minha educação alemã não me permitiu dizer, que vermelhinha de #% é &*@!
Sei que hoje fiquei em casa, aluguei um DVD, convidei amigas queridissimas, descobri todas as fofocas sobre a família real inglesa e cheguei à conclusão de que eu devo precisar de um psicólogo, serei eu hipocondríaca???

4 comentários:

Unknown disse...

Agora sim, perfeito!

bjbj
; **

Finha disse...

domingo quase ferpeito, pq ficou faltando nossa t�o esperada foto!

Babi (lu) disse...

Já passei pela situação, ela disse q estava vermelhinha e como quase sempre acontece, é só vc ir ao médico q a dor diminui, quase q um efeito psicológico... rs
Bjocas

Mkto disse...

toma vodka que melhora!!

Um beijo,
Mkto, no país onde a Sapporo (cerva japa) custa o MESMO PREÇO do q um simples suquinho de laranja.

adivinha qual bebi? pois é.