(Renato Russo)
Achei um 3x4 teu e não quis acreditar
Que tinha sido há tanto tempo atrás
Um bom exemplo de bondade e respeito
Do que o verdadeiro amor é capaz
A minha escola não tem personagem
A minha escola tem gente de verdade
Alguém falou do fim-do-mundo,
O fim-do-mundo já passou
Vamos começar de novo:
Um por todos, todos por um
O sistema é mau, mas minha turma é legal
Viver é foda , morrer é difícil
Te ver é uma necessidade
Vamos fazer um filme
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
Sem essa de que: "Estou sozinho."
Somos muito mais que isso
Somos pinguim, somos golfinho
Homem, sereia e beija-flor
Leão, leoa e leão-marinho
Eu preciso e quero ter carinho, liberdade e respeito
Chega de opressão:
Quero viver a minha vida em paz
Quero um milhão de amigos
Quero irmãos e irmãs
Deve de ser cisma minha
Mas a única maneira ainda
De imaginar a minha vida
É vê-la como um musical dos anos trinta
E no meio de uma depressão
Te ver e ter beleza e fantasia
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
Vamos Fazer um filme
4 comentários:
hmmmmmm......não tem nem mais graça comentar pq já sei a quem se destina esse post......
e eu achando que ia ter um post novo aqui...tá bem devagarzin isso hein..
Renato, querido, por que tanta tristeza? Esqueça esse negócio de amor, de passado, ou melhor, da idealização que se tem do passado. Sabe o que é? Sofrer está fora de moda. Hoje em dia, todos fazem terapia. Tem livros de auto-ajuda pra dar e vender, bons ouvidos em qualquer esquina. Ou seja: só sofre quem quer. Essa história de que o poeta sente as dores do mundo, pra mim, é uma doença, um vírus que já matou muita gente boa. Se os poetas tomassem açaí ao invés de LSD na veia, eu poderia, no próximo fim de semana, ir a um show do Jim Morrison na apoteose, talvez. Poderia ir a um show seu, meu amigo, e dar-lhe um abraço emocionado, e dizer "obrigado" e partir.
Renato, um abraço grande. Aqui, seguimos em paz. Ou em busca de paz.
Caio
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