segunda-feira, 14 de maio de 2007

Nuth do Centro (ou Uma Versão Light do Inferno)

Estranho esse hábito da juventude de frequentar boates. Não que eu esteja me excluindo da juventude carioca (na verdade deveria, posto que sou mineira), mas não consigo achar normal.
Você se despenca para um lugar onde você é obrigado a pagar para entrar. No caso das mulheres, até costuma ser algo tranquilol, mas homens têm que arcar com preços absolutamentes nâo condizentes com a realidade brasileira.
Lá chegando, os drinks têm preços nada convidativos (vide lata de Skol a R$ 6 e Smirnoff Ice a R$ 10), os seguranças são intimidantes e a música muito alta, ou seja, nada de discutir astrofísica.
Os homens assumem a postura de caçadores e ficam checking out as gatinhas, que fazem a dança do acasalamento. Quando o cara acha que talvez-aquela-ali-dê-condição, parte para o ataque. Se ela acha que não consegue outro melhor, pega. Se não, o processo recomeça.
Isso sem falar que o cuidado com o nível de decibéis na rua faz esses lugares não terem ventilação nenhuma, ou seja: nuvem tóxica de fumaça.
E fica a angústia: Serei eu uma eterna chata condenada a frequentar lugares dos quais não gosto por causa de amigos queridos?
PS: (Devo admitir que o álcool faz maravilhas e ao fim da noite já estava achando tudo lindo, dançando funk e me divertindo horrores. Não espalha.)

2 comentários:

Anônimo disse...

Perfeita visao de uma boate haha, ri demais, beijos babiii !!

Anônimo disse...

perfeito babi!!!

parabéns pelo desabafo, to contigo!!