quinta-feira, 20 de março de 2008

Diário de uma campanha impossível

Um dia eu cheguei na médica e ela disse que desse jeito não dá, que você tem que fazer dieta, parar de fumar e fazer exercícios regularmente. Acho que meu erro foi exatamente nessa hora: eu não deveria ter concordado. Porque depois desse momento a gente virou cúmplice, então quando eu cheguei lá um mês depois tendo emagrecido míseros 400g, ela se achou no direito de me pressionar. Saí de lá me sentindo super culpada, como se eu tivesse decepcionado enormemente alguém da minha confiança, mas não, ela até ganha mais dinheiro com a minha demora.

O resultado disso tudo é que eu abdiquei da vida social, sou uma pessoa que acorda às 6h, vai pra aula às 7h, pro trabalho às 14h e vai DIRETO PRA ACADEMIA. Sério, eu nunca entendi essas pessoas, e agora eu virei uma delas. Agora minha vida se resume a saladinhas com peixinho, salada de frutas é luxo, cortaram minha cerveja e eu corro na esteira ouvindo música de night. Isso sem falar nos gritos de motivação do professor, que fica no bem bom assistindo ao suor alheio.

Até aí, ok, a equação funciona assim: você abdica da vida social por um tempo pra ter mais qualidade no tempo seguinte e por aí vai. O problema é ir ao McDonald´s com seus colegas de trabalho e ficar visualizando as cenas do Super Size Me e as substâncias químicas do mal infectando o seu corpo, antes tão saudável e limpinho. OK. Estou surtando.

O pior é ver essas velhinhas de 100 anos que beberam e fumaram a vida inteira e estão tranquilonas, enquanto a maioria dos esportistas tá aí enfartando aos 70. É pra ficar desmotivada ou não é?

Um comentário:

Anônimo disse...

Honey, se vc parar de fumar, já tá valendo, nem precisa de academia.
Enfim, neste momento não é conveniente utilizar termos de baixo calão para elogiar o seu físico, non è vero?
bjs
JF